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9 de janeiro de 2015

Liberdade de Expressão

"Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma." - Carta aos Coríntios, 6:12

Ser livre é ser independente, autónomo e espontâneo.


Somos livres de agir, falar, escrever e ser quem quisermos. E essa liberdade fará sentido enquanto respeitarmos os outros; enquanto não prejudicarmos ninguém.

Mas, por vezes, abusamos erradamente do nosso direito à liberdade, e transfomamo-nos em libertinos. Tornamo-nos irresponsáveis, prejudicamo-nos a nós próprios e aos outros, deixando de temer as consequências. E a falsa sensação de liberdade dá lugar à insolência, tornamo-nos imponentes.

Justificamos atitudes inconscientes com premissas insensatas. E escolhemos matar, porque afinal até somos "livres". E por isso podemos matar em nome de deus.

Não. Não podemos.

Não é um deus que nos une. Não é uma religião que nos faz irmãos. Não é um regime de ideias que nos torna iguais.
Somos iguais por sermos humanos; por termos humanidade, por termos amor, respeito e compreensão pelo ser que é igualmente livre.

E mais que isso, o que nos une é o poder de escolha.
Poder optar pela liberdade no lugar da libertinagem.
Poder escolher pela igualdade acima da necessidade da imposição.
Qualquer outro poder será apenas mais um acto leviano.

Eu sou livre. E tu?

3 comentários:

  1. A liberdade, enquanto direito fundamental, deve ser exercida de modo a que não colida com a esfera de liberdade dos outros. Tal como referes, quando assim não acontece, deixa de ser liberdade para passar a ser libertinagem!

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  2. Já te dei a minha opinião, enquanto blogger, e depois respondi ao teu comentário por lá. Mas venho aqui dar uma força ou explicação.

    Na realidade nós somos livres. É um direito nosso. Mas já todos ouvimos falar sobre "A minha liberdade acaba, onde a tua começa" ou algo do género, não é? Pois bem, se nos guiarmos meramente pelo factor liberdade, somos todos livres de tudo e mais alguma coisa, e assim o nosso mundo não se regia por qualquer conduta. E nós temos regras, temos muita coisa para seguir no nosso dia-a-dia... mas nunca ninguém pára para pensar nisto.

    Somos livres mas vivemos em sociedade, comunidade...bem como preferirem!

    E a máxima devia ser preservar a vida humana!

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  3. A Cláudia já pôde ler o texto que expus no meu blogue, pelo que já sabe a minha opinião.
    Concordo, sem dúvida, com o seu ponto de vista.

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