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12 de setembro de 2016

Amar(-te)

O amor é tão fácil.
Mas amar é tão difícil.

É difícil porque nem sempre as palavras refletem o que nos vai na alma. É difícil porque nem sempre os gestos chegam para mostrar o que as palavras calam. É difícil porque raramente nos sabemos amar antes de querer dar amor.

Mas foi a amar(-te) que aprendi a amar-me...


Porque amar-te não é pertencer-te. É ser de mim própria, e deixar que as nossas diferenças nos unam.

Amar-te é aprender que nem sempre gostamos um do outro, mas que o sentimento que nos une é maior que qualquer desentendimento.

Amar-te é sentir que mesmo longe, estás sempre comigo; que o teu amor vive no meu corpo, na minha alma e no meu pensamento.

Amar-te é tentar fazer-te feliz todos os dias. E sê-lo na esmagadora maioria deles.

Amar-te é compreender que não és perfeito, e aceitar as pequenas falhas que também eu tenho.


Amar-te é ser tão maior que eu.
É sermos maiores que nós.
Hoje, amanhã, e todos os dias...
Até que os dias nos vençam.

2 comentários:

  1. Nada tão bom como ler um texto assim, o amor quer dizer tanto, mas tanto que parece infinito.
    Gostei muito do post!
    http://grandesonhadorablog.blogspot.pt/

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