Esta noite sonhei contigo.
E amanhã lembrar-me-ei de ti.
Recordarei o calor do teu beijo barulhento, seguido do conselho para não sair sem o chapéu-de-chuva quando for trabalhar. E serei invadida pelas lembranças que cada pedaço do caminho me trouxer.
Como aquele banco azul meio partido no parque, onde passámos horas a ler. Ou aquela pastelaria ali na esquina onde bebíamos o café à hora de almoço. E até aquela loja dos chineses onde comprámos as almofadas para o sofá.
Lembro-me de ti todos os dias, a todo o instante.
Mas hoje não. Hoje não me quero lembrar de ti.
Porque me dói saber que não te verei mais.
Hoje vou lembrar-me de mim.
Hoje vou lembrar o quanto gosto de passear à luz da lua, apenas na companhia dos meus pensamentos que já não podes toldar.
Hoje recordo como as estrelas são mais brilhantes quando tu não as ofuscas.
Hoje volto a ouvir as baladas desgostosas, que quase se tornaram desconhecidas à minha memória, porque não faziam sentido quando tu aqui estavas.
Hoje vou tentar não me lembrar de ti,
Inevitável será lembrar-me de nós...
Hoje vou lembrar o quanto gosto de passear à luz da lua, apenas na companhia dos meus pensamentos que já não podes toldar.
Hoje recordo como as estrelas são mais brilhantes quando tu não as ofuscas.
Hoje volto a ouvir as baladas desgostosas, que quase se tornaram desconhecidas à minha memória, porque não faziam sentido quando tu aqui estavas.
Hoje vou tentar não me lembrar de ti,
Inevitável será lembrar-me de nós...
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