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7 de julho de 2016

Sem destino

Quero sair daqui.

Quero pegar na minha mala, escolher um livro, e fazer-me à estrada. Quero pegar na tua mão, escolher as palavras certas e fazer-me à incerteza que nos espera. Porque a única certeza que me basta és tu.


Anda, vem comigo. Deixemos para trás os medos e os receios que nos prendem a uma vida de contentamentos. Deixa morrer entre estas quatro paredes a escassez dos momentos em que nos permitimos ser felizes. Embrulha-os nesta ilusão de suficiência rotineira em que nos forçamos a acreditar que o pouco é melhor que nada.

Mas eu não te quero pouco. Eu quero-te muito.
Quero-te mais do que tudo. Quero-te sempre e em toda a parte.
Quero começar de novo.

Não sei para onde vou, nem quando lá chegarei. E também não me interessa onde vou parar.
Mas seja aqui ou no outro lado do globo, hoje ou daqui a mil décadas de sol...

Tu, meu amor, serás sempre o meu destino.

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