Ela tentava esconder-se de tudo e de todos, manifestando-se apenas na escuridão da noite, onde não a conseguiam ver.
Envergonhada e delicada, mantia-se clandestina, ocultando a sua existência melindrosa.
Sempre fora tímida, calada e discreta. Sentia que se fosse muito barulhenta, teria todos os olhares cravados na sua transparência. Por vezes, quando sentia a felicidade inundar cada recanto de si, permitia-se aparecer.
Mas quando a tristeza a forçava, não tinha alternativa ao desabrigo. Quando o aperto incómodo no coração se transfigurava em dor, ela denunciava a sua fragilidade. Quando o corpo que a amparava cedia à languidez, ela desprendia-se a medo, mas sem vergonha.
E mostrava-se. Aquela pequena partícula salgada fugia descarada e compulsivamente.
O medo era o seu pai, a tristeza a sua mãe.
E aquela lágrima pequena, irrefutável e cristalina transformou-se numa súplica.
Rolou pelo rosto do seu refúgio, expondo cada traço da sua vulnerabilidade ao mundo.
E morreu no colo onde a sua consciência morava, desfazendo-se no recanto onde toda a sua dor crescera.
Nasceu de um coração frágil e cresceu na alma desnuda de condenações; revelou-se nos olhos inocentes e acabou por morrer no peito que calorosamente recebeu o seu último suplicio.
Uma lágrima. Cem pensamentos. Mil emoções.
Uma lágrima.
Lindo!!!!!!maravilhoso!!!!!!adorei.......como sabes expressar tudo o que sentimos nem que seja por uma vez na vida!!!!!mas a tua escrita faz arrepiar !!!!!!me identifico com tantas coisas lindas que escreves!!!!!!!maravilhoso amiga,continua....te desejo toda a sorte do mundo!!!!!!mereces,parabens por tudo com que nos presenteias,bjkas parabens e continua !!!!!vais longe!!!!!quando leio algo teu me arrepio porque mexe connosco.......com aquilo que sentimos e não conseguimos expressar,beijinho da Nelita
ResponderEliminarObrigada Nelita! Espero conseguir sempre chegar ao coração das pessoas; o meu maior desejo é que todos consigamos perceber que ninguém está sozinho.
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