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29 de outubro de 2016

Batimentos

Há coisas inexplicáveis.

Tão e só isso: inexplicáveis. Não poderiam ser de outra forma, ou deixariam de ser como são, assim maravilhosas, perfeitas e extraordinárias. Inexplicáveis. 

Assim o são os milagres. E tu és o nosso, meu amor. O nosso pequeno grande, gigante milagre! 


Afinal, como poderia eu explicar o alívio que senti no peito quando ouvi o teu pequeno coração a bater? Como posso eu explicar a alegria que me usurpou todos os receios quando ouvi o teu compasso acelerado por entre os ruídos do meu coração nervoso? Não posso. É daquelas coisas inexplicáveis. Maravilhosas, perfeitas e extraordinárias.

Como posso eu explicar a sensação que me causaste na barriga, quando me achaste preparada para te sentir a mexer pela primeira vez? Uma sensação tão misteriosa, que nem milhares de estórias poderão explicar tal mistério? Só sei que foi inexplicável! Maravilhoso, perfeito e extraordinário.

Vamos ainda (ou já?!) a meio desta viagem tão especial, e a cada dia que passa amo-te mais e mais. Escolher a tua escolinha, as tuas roupas, o teu quarto... Saber já de cor o teu nome, sem ainda te saber menina ou menino... Sentir-te a crescer na barriga, no pensamento e no coração... Tudo isto é tão, tão... Inexplicável.

Esta devoção que me brinda nos dias de solidão, este amor que me acalenta as noites frias, que me motiva nos momentos de desânimo e me inspira nos instantes de euforia...

Assim é o meu, o nosso amor por ti, meu tesouro...
Maravilhoso. Perfeito. Extraordinário. Inexplicável.


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