Acordei com os raios de sol a acariciar-me o rosto, e lembrei-me dos dias em que acordava com os teus olhos a fixarem os meus.
O lençol não é quente o suficiente para acalentar a tua ausência na cama que já foi nossa, nem o sol será radiante como tu um dia foste nos meus acordares.
O lençol não é quente o suficiente para acalentar a tua ausência na cama que já foi nossa, nem o sol será radiante como tu um dia foste nos meus acordares.
São mentirosos e enganadores, tu e o sol. Especialmente o sol de inverno. Entram sorrateiramente pelo quarto e pela vida adentro, e aquecem por breves momentos. Breves, de facto. Deste-me a ilusão que estarias aqui para sempre, depois de me teres acordado tão delicadamente. Mas, tal como o sol de inverno, escondeste-te antes de o meu corpo estar preparado para o frio e para a noite.
Mas estaria eu alguma vez consciente da escuridão que seria viver sem ti? Estaria o mundo preparado para a inexistência de sol?
Conseguirei eu viver sem ti? Sem sol nos meus dias?
Não sei... Resta-me apenas este sol de inverno; fugaz e ludibriante. Como tu o foste.
Só peço ao verão que traga de volta o sol, e que voltes tu também para iluminar os meus dias.
Fiquei arrepiada ! Adoro a forma como escreves e te expressas.
ResponderEliminarLindo texto,
parabéns !! :)
vou seguindo atentamente ,
beijinho* :)
Muito obrigada! :)*
EliminarÉ bom saber que consigo chegar ao sentimento dos meus leitores! :)
Beijos e muito carinho!